sábado, 10 de julho de 2010

Uma carta ao acaso.

É uma bela noite! Não está o céu limpo, mas possui nuvens como se fossem carregadas de uma densa fumaça que em contato com a lua transforma a escuridão num espetáculo de aparência avermelhada. Seguindo uma estrada de barro chega-se a um sítio de muros brancos e portão amarelo. Não é um sítio que tenha características de lugar rico, mas é bem arrumado e as plantas e animais que ali vivem parecem gostar de como são tratados. Na casa que fica nesse sítio entra-se por uma porta de ferro, também amarela igual ao portão de madeira, e segue por um pequeno corredor até chegar à copa. Na copa da casa de portas amarelas tem outra porta, também amarela, que dá numa pequena sala, uma ante-sala pra falar a verdade, onde tem um armário com alguns livros, uma mesinha com um computador em cima, e em frente ao computador digitando de forma concentrada e determinante está eu.
Olá Luis!
Acabei de escrever a crítica. Foi de uma só vez, igual a comprimido de dor de cabeça. Era uma dor de cabeça que estava querendo sair desde quinta quando vi Branca. Estou te mandando o texto em anexo. Leia e diga o que acha. Tentei escrever de forma mais isenta possível de qualquer envolvimento que tenha com você ou qualquer outra pessoa do grupo, mesmo que isso não seja tão possível assim. Tenho uma grande admiração pelo Oco teatro, e isso se reflete no que eu penso. Mas foi uma satisfação refletir sobre o que eu vi na quinta naquele MARAVILHOSO coquetel que foi oferecido. Não tratei na critica sobre as pessoas mal educadas como, por exemplo, aquela vaca que sentou do meu lado e tossia a toda hora. Ou como o celular que tocou no meio da apresentação, ou ainda de um rapaz que se levantou da arquibancada e ficou passeando por entre as pessoas sentadas... enfim, leia e você vai ver que ficou legal (ops!! Legal não. Interessante!) Estou cansado e com sono agora. Te mandaria na hora em que escrevo essa cartinha, mas a internet no sítio de portas amarelas ainda não é possível por uma questão logística. Talves se eu morasse numa linda e arborizada alameda...quem sabe. Espero o dia amanhecer e tratar de te mandar logo isso.
Nos falamos... Lembranças a Rafa. Depois falo com ele melhor. Fiquei muito impressionado com a caracterização do personagem dele. A voz do padre que ele fez me assombra todas as noites, e por causa disso tenho rezado antes de dormir.

Abraços,

Tiago c.

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